sábado, 11 de outubro de 2014

Visita Cultural - 31ª Bienal de Arte 2014

Sobre: O título da 31a Bienal de São Paulo – Como (…) coisas que não existem – é uma invocação poética do potencial da arte e de sua capacidade de agir e intervir em locais e comunidades onde ela se manifesta. O leque de possibilidades para essa ação e intervenção está aberto – uma abertura que é a razão da constante alteração do primeiro dos dois verbos no título, antecipando as ações que poderiam tornar presentes as coisas que não existem. Começamos por falar sobre elas, para em seguida viver com elas, e então usar, mas também lutar por e aprender com essas coisas, em uma lista sem fim.

Considerando que a nossa compreensão e capacidade de ação são sempre limitadas ou parciais, muitas coisas ficam de fora dos modos comumente aceitos de pensar e de atuar. Porém, essas coisas que não existem são essenciais para superar expectativas e convicções. Quando nos encontramos sem saída, debatendo sobre explicações distintas sobre nossa experiência no mundo, as coisas que não existem se tornam tangíveis em sua ausência. Elas nos confrontam quando testemunhamos injustiças ou quando encontramos situações que nos parecem insuperáveis, pois nos fazem falta as ferramentas necessárias para agir.

Visite o site da 31ª Bienal 
http://www.31bienal.org.br/


 Alunos sendo recebidos pela monitora da bienal.
 Monitora dialogando com os alunos sobre a exposição.
Alunos vivenciando a obra: Espaço para abortar, por Mujeres Creando.
Descrição da obra:
O coletivo Mujeres Creando realiza uma procissão-performance, pública e participativa, 
contra a ditadura do patriarcado sobre o corpo da mulher. A ideia é promover um ambiente de discussão e diálogo com a ajuda de um enorme útero ambulante que sairá da área Parque do Pavilhão da Bienal. Em pauta estão as implicações do aborto, da colonização do corpo feminino e o que pode significar a decisão soberana, o livre-arbítrio e a liberdade de consciência em uma democracia contemporânea.

Alunos e a Profª Ligia Beatriz (FOTÓGRAFO: Profº Luiz Gustavo)

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